Reza a lenda urbana na memória paulistana que a escultura intitulada Condor, dá sorte a quem toca o seu dedo da mão esquerda.
Testemunho da força dessa crendice popular é o estado de desgaste em que se encontra esta parte da escultura.
Como a história surgiu e se perpetuou não há registro.
Mesmo assim, a tradição de passar a mão sobre o dedo da estátua prossegue firme.
Vai que dá certo...
Descendo a escadaria que vai para o Vale do Anhangabaú (de frente do Teatro Municipal).
Foto da estátua vista de frente
Descendo já se vê a estátua, pois ela está no corredor da escadaria... A estátua do Condor!
E em seguida, a esquerda fica conjunto escultórico Fonte dos Desejos Glória.
Saiba mais sobre essa estátua tão interessante...
Quando veio para o Brasil, em 1919, o escultor italiano Luigi Brizzolara, tinha um propósito: vencer o concurso para a realização do monumento comemorativo da Independência Brasileira, em São Paulo.
Não deu sorte.
Ficou em segundo lugar.
Mas como estava por aqui, foi ficando e disseminou suas obras, especialmente na capital paulista. A estátua do Condor retrata uma figura masculina inclinada sobre o corrimão da escada localizada na Praça Ramos de Azevedo, dando acesso ao Vale do Anhangabaú, ao lado do Teatro Municipal, na Capital paulista, e foi inspirada no principal personagem da ópera homônima, escrita pelo músico Carlos Gomes.
A figura faz parte do conjunto escultórico realizado por Luigi Brizzolara, em 1922, intitulada Fonte dos Desejos Glória.
A figura faz parte do conjunto escultórico realizado por Luigi Brizzolara, em 1922, intitulada Fonte dos Desejos Glória.
O escultor se inspirou na famosa Fonte de Desejos localizada na cidade de Roma.
O conjunto das obras, que inclui a estátua do músico Carlos Gomes e mais 12 esculturas em mármore, bronze e granito, representando a música, a poesia e alguns dos personagens das óperas mais famosas do compositor brasileiro.
Foi uma homenagem da comunidade italiana ao Centenário de Independência do Brasil, comemorado naquele ano.
A peça foi feita em bronze (2,22m x 1,36m x 1,20m).
Condor é considerada a última ópera composta por Carlos Gomes.
Condor é considerada a última ópera composta por Carlos Gomes.
O Condor, o chefe dos rebeldes da Horda Negra, contrários ao reinado, apaixona-se pela rainha Odaléa.
O amor dos dois é condenado por ambos os lados e a crise que isso gera acaba levando à morte do líder, que se suicida quando os rebeldes invadem o palácio de Odaléa.